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Porto Alegre, RS, Brazil
Criei esse blog na época da graduação para estudar anatomia , Espero poder ajudar😀 Sara Dall'Alba Fisioterapeuta • AACD RS • Pilates e Fisioterapia Sara Dall'Alba Especialização em Motricidade Infantil • UFRGS Especialização em Fisioterapia Neurofuncional • UFRGS Intervenção Precoce Grupo de Pesquisa Cérebro Neonatal • @cerebroneonatal • UFRGS CREFITO 5 - 222925 - F Contato: (51) 984 517 739 • @saradallalba • fisiodallalba

domingo, 24 de julho de 2011

CERATOCONE

A DOENÇA

A Ceratocone é uma doença que se dá na córnea (córnea é uma estrutura transparente localizada na parte anterior do globo ocular ou seja na frente do olho) onde sua estrutura fica modificada, ocorrendo formação de protuberância e afinamento na espessura e/ou formato cornianos. Geralmente essa doença é bilateral e assimétrica. 
O nome da doença vem do grego Karato-córneas Konos-cone , mas antigamente, quando não se sabia o que era exatamente, a ceratocone era chamada Miopia Galopante. Essa doença causa embaçamento e distorção da visão.




DIAGNÓSTICO
O diagnóstico tem início com um exame oftalmológico comum, onde quando há a suspeita da Ceratocone o Oftalmologista solicita um exame chamado Topografia Corneana Computadorizada, que confirma a presença da doença. Esse exame é representado por números e cores que quantificam qualificam a situação da córnea. Também é importante que o paciente fale à respeito das trocas frequentes de óculos e da impossibilidade de usar lentes gelatinosas, já que estes são indícios.





QUEM TEM

A incidência da Ceratocone é de 5 em 10mil pessoas, sendo maior em pessoas com idades entre 27 e 36 anos e em segundo lugar entre os 17 e 26 anos.
Os possíveis formatos da doença e suas probabilidades são: Cone ou Oval 60% Redondo ou em Bico 40% e Globoso 1%.

EVOLUÇÃO

A doença evolui durante 10 à 20 anos, e possui fases moderadas e severas, onde a curvatura corneana e as distorções visuais aumentam tendo assim que trocar de óculos ou lentes frequentemente.

SINTOMAS

  • Fotofobia
  • Irritações frequentes
  • Ofuscamento
  • Embaçamento
  • Distorções moderadas
  • Perda da transparência da córnea
  • Possível perfuração da córnea
  • Diplopia e até poliopia 




CAUSAS

Acredita-se ser hereditário, mas não se tem certeza. Há teorias que levam em conta traumas emocionais muito fortes e outras que dizem ser uma soma de diferentes condições clínicas como mudanças físicas, bioquímicas e moleculares no tecido corneano. Também há idéias sobre a ceratocone ser Atópica.

TRATAMENTO E CUIDADOS

Para obter boa visão, o paciente deverá usar óculo e assim que a doença for evoluindo será necessária a utilização de lentes rígidas pois os óculos não darão mais boa acuidade visual. Não coçar os olhos também é um ponto importante porque com esse hábito há a maior evolução da doença. Não há medicamentos para a Ceratocone, indica-se o uso de óculos de sol para descansar os olhos. Em último caso, quando as lentes já não funcionam mais, é necessário um transplante de córnea.



AS LENTES RÍGIDAS NA CERATOCONE



As lentes rígidas são fundamentais para a correção da doença, pois elas pressionam a córnea impedindo que ela fique cada vez mais em protuberância. É necessário uma acompanhamento médico rigoroso pois nem sempre a lente é bem-vinda pelos olhos, ocorrendo a rejeição, e também pode ocorrer a mudança da curvatura corneana devido à evolução da doença, necessitando assim da troca da lente pois esta não se encaixará mais nos olhos.

ANATOMIA-OSTEOLOGIA DO TÓRAX, CINTURA PÉLVICA E MEMBROS INFERIORES

OSTEOLOGIA DO TÓRAX 

(Para responder um quiz sobre este assunto treinand seus conhecimentos acesse http://www.xisde.com.br/xD/saradallalba/1/)


COSTELA

As costelas constituem-se em 12 pares, onde 7 são verdadeiras (I-VII) e 5 pares são falsas, sendo dessas 5 duas flutuantes (VIII-XII).



ESTERNO

OSTEOLOGIA DA CINTURA PÉLVICA

QUADRIL: OSSOS DO QUADRIL (ÍSQUIO, ÍLIO E PÚBIS) +SACRO

OSTEOLOGIA DA COXA - FÊMUR


PATELA

OSTEOLOGIA DA PERNA-TÍBIA E FÍBULA

OSTEOLOGIA DO PÉ

Todos os metatarsos e falanges possuem base, corpo e cabeça.

Falanges Distal e Proximal do 1º dedo: Hálux.
Falanges Distais, Intermédias e Proximais do 2º ao 5º Dedos.


ESTRUTURAS DE ENCAIXE: EXTREMIDADE ESTERNAL DA CLAVÍCULA SE ENCAIXA COM A INCISURA CLAVICULAR DO ESTERNO, AS EXTREMIDADES ESTERNAIS DAS COSTELAS SE ENCAIXAM COM AS INCISURAS COSTAIS DO ESTERNO
A CABEÇA DAS COSTELAS SE ARTICULAM COM AS FÓVEAS COSTAIS DAS VÉRTEBRAS
AS FACES AURICULARES DO SACRO SE ARTICULAR CO AS FACES AURICULARES DO ÍLIO
A CABEÇA DO FÊMUR SE ARTICULA COM A FACE SEMILUNAR DO ACETÁBULO
OS CÔNDILOS DO FÊMUR SE ARTICULAM COM OS PLATÔS TIBIAIS
A FACE ARTICULAR DA PATELA SE ARTICULA COM A FACE PATELAR DO FÊMUR
MALÉOLO LATERAL ARTICULA-SE CO INCISURA FIBULAR DA TÍBIA
CABEÇA DA FÍBULA ARTICULA-SE COM CÔNDILO LATERAL DA TÍBIA
A FACE ARTICULAR PARA O TÁLUS DA TÍBIA SE ARTICULA COM O TÁLUS


sábado, 23 de julho de 2011

ANATOMIA - OSTEOLOGIA CRÂNIO, MEMBROS SUPERIORES E COLUNA VERTEBRAL

Quiz para teste de conhecimentos sobre esta postagem : http://www.xisde.com.br/xD/saradallalba/2/


ESQUELETO


CALOTA CRANIANA- Parte superior do crânio com corte transversal.
BASE DO CRÂNIO
MANDÍBULA-Osso que articula-se ao crânio.


COLUNA VERTEBRAL- Regiões: Cervical, Torácica (ou Dorsal), Lombar, Sacral, Coccígea.
Vértebras: Pequenos ossos que formam a coluna cervical.


CINTURA ESCAPULAR- Liga os membros superiores ao tronco. Ossos posteriores: Escápulas Ossos Anteriores: Clavículas.


TÓRAX: Região torácica, Ossos: Costelas, fechado pelo Esterno na parte anterior.


MEMBRO SUPERIOR: Úmero, Rádio, Ulna, Ossos do Carpo, Ossos do Metacarpo, Falanges distais, intermédias e proximais.


CINTURA PÉLVICA: Ossos do Quadril e Sacro. Liga os membros inferiores ao tronco.


MEMBROS INFERIORES: Fêmur, Patela, Tíbia, Fíbula, Ossos do Tarso, Ossos do Metatarso, Falanges distais, intermédias e proximais.




OSTEOLOGIA DOCRÂNIO


ESTRUTURAS: Calota, Base, Suturas (Sagital, Coronal e Lambdoidea).
Pontos Bregma (Encontro das suturas sagital e coronal) e Lambda (Encontro das suturas sagital e lambdoidea).


OSSOS:   FRONTAIS
               PARIETAIS (une a sutura sagital, ossos direito e esquerdo)
               TEMPORAIS (laterais, direito e esquerdo )
               OCCIPITAL
               MAXILAS
               NASAIS (conchas nasais superior e inferior, septo nasal)
               LACRIMAIS
               PALATINOS (céu da boca)
               ZIGOMÁTICOS (parte lateral da face)
               ESFENÓIDES (ossos internos e irregulares)
               ETMÓIDE (interno ao nariz)
               VÔMER (divide o nariz ao meio)



Ossos Temporais- Meato Acústico Externo, Meato Acústico Interno, Processo Mastóide, Processo Estilóide, Fossa Mandibular.

Osso Occipital: Forame Magno, Protuberância Occipital Externa, Linha Nucal Superior, Linha Nucal Inferior, Côndilos do Occipital.

















MANDÍBULA



















                                                   
ESTRUTURAS DE ENCAIXE: Cabeça da Mandíbula com a Fossa Mandibular do Crânio 




OSTEOLOGIA DA CINTURA ESCAPULAR


ÚMERO E ESCÁPULA
                                 VISTA ANTERIOR      VISTA POSTERIOR









CLAVÍCULA







ANTEBRAÇO








ESTRUTURAS DE ENCAIXE: TRÓCLEA COM INCISURA TROCLEAR 
 OLÉCRANO COM FOSSA DO OLÉCRANO 
 PROCESSO CORONÓIDE COM FOSSA CORONÓIDE
CAPÍTULO DO ÚMERO SE ENCAIXA COM A CABEÇA DO RÁDIO
CABEÇA DO RÁDIO SE ENCAIXA COM A INCISURA RADIAL DO ÚMERO
RÁDIO E ULNA - PROXIMAL: INCISURA RADIAL DA ULNA SE ENCAIXA COM A CABEÇA DO RÁDIO     DISTAL: CABEÇA DA ULNA SE ENCAIXA COM A INCISURA ULNAR DO RÁDIO






PUNHO E MÃO

OSSOS DO CARPO: DUAS FILEIRAS (PROXIMAL E DISTAL), NOMEANDO SEMPRE DE LATERAL PARA MEDIAL


FILEIRA PROXIMAL: ESCAFÓIDE, SEMILUNAR, PIRAMIDAL E PISIFORME
FILEIRA DISTAL: TRAPÉZIO, TRAPEZÓIDE, CAPITATO E HAMATO (POSSUI O ÂMULO OU GANCHO DO HAMATO)


METACARPOS: I, II, III, IV, V. TODOS POSSUINDO BASE, CORPO E CABEÇA.


FALANGES: 1º DEDO: POLEGAR - FALANGES PROXIMAL E DISTAL
                       2º AO 5º DEDOS:ÍNDEX, MÉDIO, ANULAR E MÍNIMO - FALANGES PROXIMAL, INTERMÉDIA E DISTAL, TODAS POSSUINDO BASE, CORPO E CABEÇA
                       




























VÉRTEBRAS


ESTRUTURA GERAL DAS VÉRTEBRAS: CORPO, PROCESSO ESPINHOSO, PROCESSO TRANSVERSO, FORAME VERTEBRAL, PEDÍCULO, LÂMINAS, PROCESSOS ARTICULARES SUPERIORES E INFERIORES.


CERVICAIS
ATLAS E ÁXIS



































OUTRAS VÉRTEBRAS CERVICAIS: C3 ATÉ C7 APRESENTAM FORAME TRANSVERSO
    PARTICULARIDADES DAS VÉRTEBRAS TORÁCICAS: FÓVEA COSTAL NO CORPO DA VÉRTEBRA E FÓVEA NO PROCESSO TRANSVERSO
    PARTICULARIDADES NAS VÉRTEBRAS LOMBARES: CORPO VOLUMOSO




ESTRUTURAS DE ENCAIXE:PROCESSOS ARTICULARES INFERIORES DA VÉRTEBRA ADJACENTE SE ARTICULAM COM OS SUPERIORES DA VÉRTEBRA SUBJACENTE
CÔNDILOS DO OCCIPITAL SE ARTICULAM COM AS MASSAS LATERAIS DO ATLAS
FACE ARTICULAR SUPERIOR DO ÁXIS SE ARTICULAM COM AS MASSAS LATERAIS NAS FACES ARTICULARES INFERIORES DO ATLAS
COSTELAS SE ARTICULAM COM AS FÓVEAS COSTAIS.




SACRO, CÓCCIX E VÉRTEBRA LOMBAR









terça-feira, 19 de julho de 2011

Infecção Hospitalar e Riscos Associados

                       O que é uma infecção nosocomial?

Infecção nosocomial é a mesma que hospitalar,e é adquirida após a admissão do paciente e que se manifesta durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. O acompanhamento da incidência das infecções hospitalares permite que se identifique, precocemente, o aumento do número de casos.
Resumidamente, conceituamos infecção hospitalar como qualquer processo infeccioso adquirido no ambiente hospitalar. É diagnosticado principalmente em pacientes durante sua internação, mas pode ser detectado após alta e atingir também qualquer outra pessoa presente no hospital. As infecções hospitalares são aquelas relacionadas a hospitalização de um paciente ou aos procedimentos diagnósticos ou terapêuticos praticados. Elas ocorrem fundamentalmente devido ao desequilíbrio da microbiota, que habita o corpo humano, com os mecanismos de defesa do paciente. 


         Infecções hospitalares mais freqüentes

Infecção do trato urinário (ITU) é na maioria das vezes a mais comum. A instrumentação do trato urinário representa o fator de risco mais importante na aquisição de ITU, especialmente a sondagem vesical.
Os fatores associados ao hospedeiro, que resultam em maior incidência de infecção relacionada ao catéter vesical são: idade avançada, sexo feminino, gravidez, puerpério, colonização do meato uretral, urina vesical residual, doenças subjacentes graves e uso indiscriminado de antimicrobianos. O agente predominante das infecções do trato urinário é a Escherichia Coli, seguida de outras enterobactérias, Pseudomonas e Candida, embora a prevalência destes agentes seja modificada em diferentes instituições.
A segunda topografia de infecção hospitalar em muitas instituições é a ferida cirúrgica. O principal fator predisponente é o potencial de contaminação da cirurgia, mas a duração do procedimento e as condições pré-operatória do paciente também têm grande importância, tanto que estes 3 fatores determinam o índice de risco de infecção cirúrgica de acordo com a metodologia NNISS. Outros fatores podem influir na ocorrência de infecção, como a permanência pré-operatória do paciente, predispondo-o a infecção por cepas hospitalares mais virulentas e resistentes aos antibióticos, a presença de infecção concomitante, a utilização de corpos estranhos, como drenos e próteses, o estado nutricional dos tecidos operados e principalmente a técnica cirúrgica. A técnica de preparo da pele do paciente é outro fator destacado, onde a tricotomia realizada com lâmina há mais de duas horas do início da cirurgia destaca-se, aumentando indicado quando identificamos germes multirresistentes e finalmente, os custos com medicamentos e insumos.
Em terceiro lugar ficam As infecções sistêmicas, ferida cirúrgica e pneumonia aumentam a internação de  um paciente em 7 ou 5 dias, respectivamente.


 Principais fatores de risco associados às infecções hospitalares

Os riscos para a aquisição de uma infecção dentro do hospital estão associados a um aumento na freqüência no uso de procedimentos invasivos, de drogas que diminuem a resistência do hospedeiro e com o aumento na idade da população.

  

         Principais agentes etiológicos envolvidos

Os agentes etiológicos responsáveis pelas infecções hospitalares podem ser de duas fontes: a
endógena e a exógena. As endógenas, responsáveis por cerca de 70,0% das infecções hospitalares, são provenientes da própria flora bacteriana do indivíduo, que se desequilibra pelo estado de saúde cujo mecanismo de defesa contra infecções fica debilitado, enquanto as exógenas resultam da transmissão de microrganismos de outras fontes, que não o paciente, como o uso de procedimentos invasivos (soros, cateteres e cirurgias) ou pelo contato da flora do paciente com a flora bacteriana do hospital

               Qual a importância de uma Instituição hospitalar ter dados sobre a etiologia de suas infecções?

As CCIHs (comissões de controle da infecção hospitalar)  se tornaram as responsáveis pela coleta de informações de sua unidade e registraram o primeiro episódio de infecção da corrente sanguínea ocorrido com qualquer paciente durante a internação no hospital.                                Saber quais são os microrganismos mais incidentes em cada região é fundamental para o aprimoramento do tratamento médico e os resultados da cultura do sangue (hemocultura), que indicam o patógeno e o antibiótico adequado. As características dos microrganismos causadores dessas infecções podem variar de região a região, de uma cidade a outra e até entre hospitais.    As regiões, os climas e até os pacientes são diferentes. Por isso, é importante que os hospitais conheçam as infecções às quais os pacientes de sua região, cidade ou hospital está sujeita.


      Medidas mais importantes na prevenção das infecções hospitalares.

- Higienização das mãos - é a medida mais importante de evitar a transmissão de microrganismos de um paciente para outro; as mãos devem ser lavadas antes e após contato com pacientes e após contato com sangue, secreções, excreções e equipamentos ou artigos contaminados; devem ser lavadas antes e imediatamente após a retirada das luvas (as mãos podem ser contaminadas por furos nas luvas ou durante a remoção destas). Uma outra forma eficaz e prática de higienizar as mãos é através do uso de solução alcoólica 70%, desde que não evidenciada a presença de sujidade nas mãos.                                                                          
- Uso de luvas - as luvas são utilizadas por 3 razões:
a) para proteção individual - é obrigatório ao contato com sangue e líquidos corporais e ao contato com mucosas e pele não íntegra de todos os pacientes por todos os profissionais da saúde. Ex: venopunção e demais procedimentos invasivos;
b) para redução da possibilidade de microrganismos das mãos do profissional contaminarem o campo operatório;
c) para redução da possibilidade de transmissão de microrganismo de um paciente para outro nas situações de precaução de contato. As luvas devem ser trocadas entre um paciente e outro.
- Acomodações dos pacientes - O quarto privativo é importante para prevenir a transmissão por contato quando o paciente tem hábitos higiênicos precários ou não consegue compreender as medidas de controle de infecção. Se possível, é recomendado quarto privativo para pacientes com microrganismos altamente transmissíveis ou epidemiologicamente importantes.                              - Transporte - o paciente portador de microrganismos altamente transmissíveis ou epidemiologicamente importantes deve deixar o quarto apenas em situações essenciais ao seu tratamento.                                                                                                                                             - Máscara, proteção ocular ou proteção facial - devem ser utilizados pelo profissional da saúde na realização de procedimentos de risco de contaminação de mucosas (nariz, boca e olhos) com sangue ou líquidos corporais.                                                                                               - Equipamentos e artigos - materiais perfurocortantes depois de utilizados devem ser transportados ou descartados com cuidado para prevenir acidentes e transferência de microrganismos para o ambiente ou outros pacientes. Equipamentos utilizados em pacientes sob precauções de contato devem ser desinfetados depois do uso (ex: estetoscópios, termômetros, esfigmomanômetros, etc.).                                                                                                                                  - Roupas/lavanderia - o risco de transmissão de microrganismos é desprezível se as roupas forem manipuladas, transportadas e lavadas de maneira a evitar a transferência de microrganismos para pacientes/funcionários ou ambiente.                                                              - Pratos, talheres e copos - a combinação de calor e detergente é suficiente para descontaminação dos utensílios, não sendo necessária a separação quando utilizados por pacientes em isolamento.                                                                                                                            - Limpeza de rotina e terminal - a limpeza dos equipamentos do ambiente do paciente em precauções especiais deve ser determinada de acordo com a possibilidade de contaminação, devendo cada hospital seguir as recomendações padronizadas pela CCIH local.


        Num ambiente hospitalar quais são os principais riscos para os profissionais de fisioterapia?

Contato direto com secreções, fluidos corpóreos por incisões, presença de sangue, sondagens, cateteres, a não utilização de equipamentos de proteção individual (E.P.I) e o esforço físico do profissional diante de pacientes acamados são riscos para a saúde dos profissionais de fisioterapia.



       Medidas mais importantes na prevenção dos riscos de contaminação para profissionais da fisioterapia nos ambientes hospitalares.

Lavar as mãos antes e depois do atendimento, usar luvas, máscaras, jaleco, óculos de proteção e sapatos fechados.









sexta-feira, 8 de julho de 2011

Esquizofrenia

ESQUIZOFRENIA

O QUE É
  • Desorganização ampla dos processos mentais.
  • Apresenta sinais e sintomas na área do pensamento, percepção e emoções


      • Encarada não como doença, mas sim como um transtorno mental, podendo atingir diversos tipos de pessoas, sem exclusão de grupos ou classes sociais. 
  •     Atinge 1% da população mundial, manifestando-se habitualmente entre os 15 e os 25 anos, com proporção semelhante entre homens e mulheres, podendo igualmente ocorrer na infância ou na meia-idade.








ESQUIZO: DIVISÃO  PHRENIA: MENTE








Recentemente, identificou-se o envolvimento de vários genes que codificam proteínas da matriz sináptica na gênese desta doença. Embora a etiologia da esquizofrenia ainda não seja completamente conhecida, hoje a doença é considerada conseqüência de diversos distúrbios do SNC. Desta forma, diversas hipóteses envolvendo dopamina, serotonina, glutamato, neuropeptídeos ligantes de receptores muscarínicos, adenosina, sítios de ligação sigma e fosfolipase A2 têm sido propostas na tentativa de melhor compreender a fisiopatologia da doença. De modo geral, em um quadro esquizofrênico típico as funções cognitivas e emocionais encontram-se alteradas em função de modificações da resposta dopaminérgica.


COMO SE DESENVOLVE


  • Fatores biológicos,
  • Fatores genéticos
  • Fatores ambientais ambientais
  • Genética 
  • Início repentino e eclosão em uma crise exuberante
  • Início lento sem apresentar mudanças extraordinárias, e somente depois de anos surgir uma crise característica.
  • Durante a adolescência ou quando adulto jovem


SINTOMAS


  • O quadro clínico pode ser bem heterogêneo e os sintomas se caracterizam por 4 grandes grupos:
    • Sintomas Positivos, que 
      se referem às formas distorcidas ou exageradas de atividade normal, como por exemplo:

  • ilusões
  • alucinações
  • discurso desorganizado
  • atividades motoras sem propósito ou falta de atividade (conhecida como comportamento catatônico)

  • Sintomas Negativos, que
    • se referem aos que apresentam ausência de comportamentos normais, como por exemplo:
    •     não conseguir expressar ou sentir emoções
    •     não sentir prazer na vida
    •     apresentar uma atitude de apatia geral
    Alguns classificam os sintomas negativos como sendo cognitivos ou relacionados àatenção (em inglês) e à memória. Os sintomas cognitivos são:
    •      falta de atenção
    •      falta de habilidades de memória
    •      incapacidade de planejar ou organizar
  • Alterações Cognitivas
  • Alterações na afetividade.
  • O convívio na Sociedade


COMO O MÉDICO FAZ O DIAGNÓSTICO


  • Entrevista com o paciente e sua família  

  • Existem evidências de alterações da anatomia cerebral demonstráveis em exames de neuro-imagem
  • e de metabolismo cerebral sofisticados como a tomografia computadorizada, a ressonância magnética, entre outros.
  •          Identificação



    • Atualmente, segundo o DSM IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 4º Ed. texto revisado), existem cinco tipos:


            - Paranóide
      - Desorganizado

      - Catatónico

      - Indiferenciado


      Residual

      - Hebefrênica

    DISFUNÇÕES
    • Alterações neurofuncionais
      : Hemisfério Esquerdo do Cérebro e má comunicação entre os hemisférios cerebrais.
    • Alterações neurotransmissores: Dopamina e  Seroronina.
    DOPAMINA
         Da família das catecolaminas, é sintetizada pelo tecido nervoso e medula das adrenais. É considerado neurotransmissor e intermediário de biossíntese noradrenalina e adrenalina. Controla:

    • Comportamento e cognição
      • Movimento voluntário
    • Motivação e recompensa
    • Inibição da produção de prolactina
    • (envolvidos na lactação)
    • Sono, humor, atenção e aprendizado
    • Tônus muscular
    • Postura
    • Coordenação motora



    ESQUIZOFRENIA - DOPAMINA


    • Maior atividade da enzima dopa-descarboxilase, que aumenta a liberação da dopamina na fenda sináptica.
    • Dopamina é o agonista
    • endógeno dos cinco sub-tipos de receptores dopaminérgicos conhecidos (D1-D5).
      • Em esquizofênicos, ocorre superprodução de dopamina e aumento de receptores D2 na membrana pós-sináptica.


    CONVÍVIO SOCIAL
    • Hoje, muitas pessoas com diagnóstico de esquizofrenia vão à escola, trabalham, casam-se e têm filhos. Proporcionando um ambiente acolhedor, medicação apropriada, tratamento e incentivo, podemos capacitar pessoas com esquizofrenia a serem membros produtivos de nossa comunidade.
    • Contudo, representações negativas de pessoas com esquizofrenia na televisão, cinema e outros meios de comunicação, continuam a perpetuar o estigma e piorar ainda mais a discriminação.
    • Tratando-se tais dificuldades, normalmente derivadas do isolamento social, a família pode ajudar incentivando a participação dos portadores nas mais diversas formas de atividades voltadas à ressocialização, tais como a freqüência a centros de convivência, lazer e cultura, grupos de auto-ajuda etc. 


    TRATAMENTO

            Medicamentos antipsicóticos: antagonistas da dopamina, usados ​​no tratamento dos sintomas positivos da esquizofrenia, embora os mais velhos, os chamados antipsicóticos "típicos" mais comumente agem sobre os receptores D2, enquanto as drogas atípicas também agir sobre os receptores D1, D3 e D4            Os antipsicóticos clássicos como clorpromazina, haloperidol e sulpirida : Afinidade receptor D2

    • Os antipsicóticos atípicos como risperidona e clozapina
    • possuem maior afinidade pelo receptor D4
    • Acompanhamento médico regular, pois como a doença progride é necessário que o médico psiquiatra modifique as dosagens dos medicamentos











    AÇÃO DOS MEDICAMENTOS


    • 80% dos receptores D2 bloqueados.
              • ž
    • Neurolépticos atuam nos receptores serotoninérgicos, acetilcolinérgico, histamínico e noradrenérgico bloqueando a ação da dopamina. São drogas  sintomáticas, elas não têm a função de curar uma doença psíquica. Podem sedar o paciente fortemente, mas também melhorar a capacidade de concentração e de fala. Em algumas ocasiões, agem antipsicoticamente, e com efeito calmante.





      • EFEITOS COLATERAIS NEUROLÉPTICOS/ANTIPSICÓTICOS
      -Apatia
      -Redução das respostas emocionais
      -Redução da iniciativa
      -Sedação
      --Efeitos Extrapiramidais:
      1.Movimentos Espamódicos
      2.Parksonismo
      3.Acatisia
      4.Discenia Tardia
      5.Síndrome Neuroléptica
      6.Efeitos Autonômicos


    •   


    ž BR: 1.170.000 pessoas sofram de esquizofrenia e cerca de 80.000 novos casos surgem  anualmente


    Participantes do Estudo: Débora Walther; Lenise Tayana Passamani; Sara Dall'Alba


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