ESQUIZOFRENIA
O QUE É
- Desorganização ampla dos processos mentais.
- Apresenta sinais e sintomas na área do pensamento, percepção e emoções
- Encarada não como doença, mas sim como um transtorno mental, podendo atingir diversos tipos de pessoas, sem exclusão de grupos ou classes sociais.
- Atinge 1% da população mundial, manifestando-se habitualmente entre os 15 e os 25 anos, com proporção semelhante entre homens e mulheres, podendo igualmente ocorrer na infância ou na meia-idade.
ESQUIZO: DIVISÃO PHRENIA: MENTE
Recentemente, identificou-se o envolvimento de vários genes que codificam proteínas da matriz sináptica na gênese desta doença. Embora a etiologia da esquizofrenia ainda não seja completamente conhecida, hoje a doença é considerada conseqüência de diversos distúrbios do SNC. Desta forma, diversas hipóteses envolvendo dopamina, serotonina, glutamato, neuropeptídeos ligantes de receptores muscarínicos, adenosina, sítios de ligação sigma e fosfolipase A2 têm sido propostas na tentativa de melhor compreender a fisiopatologia da doença. De modo geral, em um quadro esquizofrênico típico as funções cognitivas e emocionais encontram-se alteradas em função de modificações da resposta dopaminérgica.
COMO SE DESENVOLVE
- Fatores biológicos,
- Fatores genéticos
- Fatores ambientais ambientais
- Genética
- Início repentino e eclosão em uma crise exuberante
- Início lento sem apresentar mudanças extraordinárias, e somente depois de anos surgir uma crise característica.
- Durante a adolescência ou quando adulto jovem
SINTOMAS
- O quadro clínico pode ser bem heterogêneo e os sintomas se caracterizam por 4 grandes grupos:
- Sintomas Positivos, quese referem às formas distorcidas ou exageradas de atividade normal, como por exemplo:
- ilusões
- alucinações
- discurso desorganizado
- atividades motoras sem propósito ou falta de atividade (conhecida como comportamento catatônico)
- Sintomas Negativos, que
- se referem aos que apresentam ausência de comportamentos normais, como por exemplo:
- não conseguir expressar ou sentir emoções
- não sentir prazer na vida
- apresentar uma atitude de apatia geral
Alguns classificam os sintomas negativos como sendo cognitivos ou relacionados àatenção (em inglês) e à memória. Os sintomas cognitivos são:- falta de atenção
- falta de habilidades de memória
- incapacidade de planejar ou organizar
- Alterações Cognitivas
- Alterações na afetividade.
- O convívio na Sociedade
COMO O MÉDICO FAZ O DIAGNÓSTICO
- Entrevista com o paciente e sua família
- Existem evidências de alterações da anatomia cerebral demonstráveis em exames de neuro-imagem
- e de metabolismo cerebral sofisticados como a tomografia computadorizada, a ressonância magnética, entre outros.
- Identificação
- Atualmente, segundo o DSM IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 4º Ed. texto revisado), existem cinco tipos:
- Paranóide- Desorganizado
- Catatónico
- Indiferenciado
- Residual
- Hebefrênica
DISFUNÇÕES
- Alterações neurofuncionais: Hemisfério Esquerdo do Cérebro e má comunicação entre os hemisférios cerebrais.
- Alterações neurotransmissores: Dopamina e Seroronina.
DOPAMINA
Da família das catecolaminas, é sintetizada pelo tecido nervoso e medula das adrenais. É considerado neurotransmissor e intermediário de biossíntese noradrenalina e adrenalina. Controla:
- Comportamento e cognição
- Movimento voluntário
- Motivação e recompensa
- Inibição da produção de prolactina
- (envolvidos na lactação)
- Sono, humor, atenção e aprendizado
- Tônus muscular
- Postura
- Coordenação motora
ESQUIZOFRENIA - DOPAMINA
- Maior atividade da enzima dopa-descarboxilase, que aumenta a liberação da dopamina na fenda sináptica.
- Dopamina é o agonista
- endógeno dos cinco sub-tipos de receptores dopaminérgicos conhecidos (D1-D5).
- Em esquizofênicos, ocorre superprodução de dopamina e aumento de receptores D2 na membrana pós-sináptica.
CONVÍVIO SOCIAL
- Hoje, muitas pessoas com diagnóstico de esquizofrenia vão à escola, trabalham, casam-se e têm filhos. Proporcionando um ambiente acolhedor, medicação apropriada, tratamento e incentivo, podemos capacitar pessoas com esquizofrenia a serem membros produtivos de nossa comunidade.
- Contudo, representações negativas de pessoas com esquizofrenia na televisão, cinema e outros meios de comunicação, continuam a perpetuar o estigma e piorar ainda mais a discriminação.
- Tratando-se tais dificuldades, normalmente derivadas do isolamento social, a família pode ajudar incentivando a participação dos portadores nas mais diversas formas de atividades voltadas à ressocialização, tais como a freqüência a centros de convivência, lazer e cultura, grupos de auto-ajuda etc.
TRATAMENTO
- Medicamentos antipsicóticos: antagonistas da dopamina, usados no tratamento dos sintomas positivos da esquizofrenia, embora os mais velhos, os chamados antipsicóticos "típicos" mais comumente agem sobre os receptores D2, enquanto as drogas atípicas também agir sobre os receptores D1, D3 e D4 Os antipsicóticos clássicos como clorpromazina, haloperidol e sulpirida : Afinidade receptor D2
- Os antipsicóticos atípicos como risperidona e clozapina
- possuem maior afinidade pelo receptor D4
- Acompanhamento médico regular, pois como a doença progride é necessário que o médico psiquiatra modifique as dosagens dos medicamentos
AÇÃO DOS MEDICAMENTOS
- 80% dos receptores D2 bloqueados.
- ž
- Neurolépticos atuam nos receptores serotoninérgicos, acetilcolinérgico, histamínico e noradrenérgico bloqueando a ação da dopamina. São drogas sintomáticas, elas não têm a função de curar uma doença psíquica. Podem sedar o paciente fortemente, mas também melhorar a capacidade de concentração e de fala. Em algumas ocasiões, agem antipsicoticamente, e com efeito calmante.
- EFEITOS COLATERAIS NEUROLÉPTICOS/ANTIPSICÓTICOS
-Apatia-Redução das respostas emocionais-Redução da iniciativa-Sedação--Efeitos Extrapiramidais:1.Movimentos Espamódicos2.Parksonismo3.Acatisia4.Discenia Tardia5.Síndrome Neuroléptica6.Efeitos Autonômicos
ž BR: 1.170.000 pessoas sofram de esquizofrenia e cerca de 80.000 novos casos surgem anualmente
Participantes do Estudo: Débora Walther; Lenise Tayana Passamani; Sara Dall'Alba
Participantes do Estudo: Débora Walther; Lenise Tayana Passamani; Sara Dall'Alba
Nenhum comentário:
Postar um comentário