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Criei esse blog na época da graduação para estudar anatomia , Espero poder ajudar😀 Sara Dall'Alba Fisioterapeuta • AACD RS • Pilates e Fisioterapia Sara Dall'Alba Especialização em Motricidade Infantil • UFRGS Especialização em Fisioterapia Neurofuncional • UFRGS Intervenção Precoce Grupo de Pesquisa Cérebro Neonatal • @cerebroneonatal • UFRGS CREFITO 5 - 222925 - F Contato: (51) 984 517 739 • @saradallalba • fisiodallalba

terça-feira, 19 de julho de 2011

Infecção Hospitalar e Riscos Associados

                       O que é uma infecção nosocomial?

Infecção nosocomial é a mesma que hospitalar,e é adquirida após a admissão do paciente e que se manifesta durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. O acompanhamento da incidência das infecções hospitalares permite que se identifique, precocemente, o aumento do número de casos.
Resumidamente, conceituamos infecção hospitalar como qualquer processo infeccioso adquirido no ambiente hospitalar. É diagnosticado principalmente em pacientes durante sua internação, mas pode ser detectado após alta e atingir também qualquer outra pessoa presente no hospital. As infecções hospitalares são aquelas relacionadas a hospitalização de um paciente ou aos procedimentos diagnósticos ou terapêuticos praticados. Elas ocorrem fundamentalmente devido ao desequilíbrio da microbiota, que habita o corpo humano, com os mecanismos de defesa do paciente. 


         Infecções hospitalares mais freqüentes

Infecção do trato urinário (ITU) é na maioria das vezes a mais comum. A instrumentação do trato urinário representa o fator de risco mais importante na aquisição de ITU, especialmente a sondagem vesical.
Os fatores associados ao hospedeiro, que resultam em maior incidência de infecção relacionada ao catéter vesical são: idade avançada, sexo feminino, gravidez, puerpério, colonização do meato uretral, urina vesical residual, doenças subjacentes graves e uso indiscriminado de antimicrobianos. O agente predominante das infecções do trato urinário é a Escherichia Coli, seguida de outras enterobactérias, Pseudomonas e Candida, embora a prevalência destes agentes seja modificada em diferentes instituições.
A segunda topografia de infecção hospitalar em muitas instituições é a ferida cirúrgica. O principal fator predisponente é o potencial de contaminação da cirurgia, mas a duração do procedimento e as condições pré-operatória do paciente também têm grande importância, tanto que estes 3 fatores determinam o índice de risco de infecção cirúrgica de acordo com a metodologia NNISS. Outros fatores podem influir na ocorrência de infecção, como a permanência pré-operatória do paciente, predispondo-o a infecção por cepas hospitalares mais virulentas e resistentes aos antibióticos, a presença de infecção concomitante, a utilização de corpos estranhos, como drenos e próteses, o estado nutricional dos tecidos operados e principalmente a técnica cirúrgica. A técnica de preparo da pele do paciente é outro fator destacado, onde a tricotomia realizada com lâmina há mais de duas horas do início da cirurgia destaca-se, aumentando indicado quando identificamos germes multirresistentes e finalmente, os custos com medicamentos e insumos.
Em terceiro lugar ficam As infecções sistêmicas, ferida cirúrgica e pneumonia aumentam a internação de  um paciente em 7 ou 5 dias, respectivamente.


 Principais fatores de risco associados às infecções hospitalares

Os riscos para a aquisição de uma infecção dentro do hospital estão associados a um aumento na freqüência no uso de procedimentos invasivos, de drogas que diminuem a resistência do hospedeiro e com o aumento na idade da população.

  

         Principais agentes etiológicos envolvidos

Os agentes etiológicos responsáveis pelas infecções hospitalares podem ser de duas fontes: a
endógena e a exógena. As endógenas, responsáveis por cerca de 70,0% das infecções hospitalares, são provenientes da própria flora bacteriana do indivíduo, que se desequilibra pelo estado de saúde cujo mecanismo de defesa contra infecções fica debilitado, enquanto as exógenas resultam da transmissão de microrganismos de outras fontes, que não o paciente, como o uso de procedimentos invasivos (soros, cateteres e cirurgias) ou pelo contato da flora do paciente com a flora bacteriana do hospital

               Qual a importância de uma Instituição hospitalar ter dados sobre a etiologia de suas infecções?

As CCIHs (comissões de controle da infecção hospitalar)  se tornaram as responsáveis pela coleta de informações de sua unidade e registraram o primeiro episódio de infecção da corrente sanguínea ocorrido com qualquer paciente durante a internação no hospital.                                Saber quais são os microrganismos mais incidentes em cada região é fundamental para o aprimoramento do tratamento médico e os resultados da cultura do sangue (hemocultura), que indicam o patógeno e o antibiótico adequado. As características dos microrganismos causadores dessas infecções podem variar de região a região, de uma cidade a outra e até entre hospitais.    As regiões, os climas e até os pacientes são diferentes. Por isso, é importante que os hospitais conheçam as infecções às quais os pacientes de sua região, cidade ou hospital está sujeita.


      Medidas mais importantes na prevenção das infecções hospitalares.

- Higienização das mãos - é a medida mais importante de evitar a transmissão de microrganismos de um paciente para outro; as mãos devem ser lavadas antes e após contato com pacientes e após contato com sangue, secreções, excreções e equipamentos ou artigos contaminados; devem ser lavadas antes e imediatamente após a retirada das luvas (as mãos podem ser contaminadas por furos nas luvas ou durante a remoção destas). Uma outra forma eficaz e prática de higienizar as mãos é através do uso de solução alcoólica 70%, desde que não evidenciada a presença de sujidade nas mãos.                                                                          
- Uso de luvas - as luvas são utilizadas por 3 razões:
a) para proteção individual - é obrigatório ao contato com sangue e líquidos corporais e ao contato com mucosas e pele não íntegra de todos os pacientes por todos os profissionais da saúde. Ex: venopunção e demais procedimentos invasivos;
b) para redução da possibilidade de microrganismos das mãos do profissional contaminarem o campo operatório;
c) para redução da possibilidade de transmissão de microrganismo de um paciente para outro nas situações de precaução de contato. As luvas devem ser trocadas entre um paciente e outro.
- Acomodações dos pacientes - O quarto privativo é importante para prevenir a transmissão por contato quando o paciente tem hábitos higiênicos precários ou não consegue compreender as medidas de controle de infecção. Se possível, é recomendado quarto privativo para pacientes com microrganismos altamente transmissíveis ou epidemiologicamente importantes.                              - Transporte - o paciente portador de microrganismos altamente transmissíveis ou epidemiologicamente importantes deve deixar o quarto apenas em situações essenciais ao seu tratamento.                                                                                                                                             - Máscara, proteção ocular ou proteção facial - devem ser utilizados pelo profissional da saúde na realização de procedimentos de risco de contaminação de mucosas (nariz, boca e olhos) com sangue ou líquidos corporais.                                                                                               - Equipamentos e artigos - materiais perfurocortantes depois de utilizados devem ser transportados ou descartados com cuidado para prevenir acidentes e transferência de microrganismos para o ambiente ou outros pacientes. Equipamentos utilizados em pacientes sob precauções de contato devem ser desinfetados depois do uso (ex: estetoscópios, termômetros, esfigmomanômetros, etc.).                                                                                                                                  - Roupas/lavanderia - o risco de transmissão de microrganismos é desprezível se as roupas forem manipuladas, transportadas e lavadas de maneira a evitar a transferência de microrganismos para pacientes/funcionários ou ambiente.                                                              - Pratos, talheres e copos - a combinação de calor e detergente é suficiente para descontaminação dos utensílios, não sendo necessária a separação quando utilizados por pacientes em isolamento.                                                                                                                            - Limpeza de rotina e terminal - a limpeza dos equipamentos do ambiente do paciente em precauções especiais deve ser determinada de acordo com a possibilidade de contaminação, devendo cada hospital seguir as recomendações padronizadas pela CCIH local.


        Num ambiente hospitalar quais são os principais riscos para os profissionais de fisioterapia?

Contato direto com secreções, fluidos corpóreos por incisões, presença de sangue, sondagens, cateteres, a não utilização de equipamentos de proteção individual (E.P.I) e o esforço físico do profissional diante de pacientes acamados são riscos para a saúde dos profissionais de fisioterapia.



       Medidas mais importantes na prevenção dos riscos de contaminação para profissionais da fisioterapia nos ambientes hospitalares.

Lavar as mãos antes e depois do atendimento, usar luvas, máscaras, jaleco, óculos de proteção e sapatos fechados.









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